A essa altura do campeonato, com o Oscar batendo à porta, é provável que você já tenha assistido Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo. Ou, pelo menos, tenha alguns bons amigos tentando te evangelizar a assistir esse filme.
Mas, se você ainda não assistiu, vá sabendo o mínimo possível. Eu vou só deixar uma sinopse bem simplória aqui e todo o resto do texto fica por sua conta e risco, ok? Ok.
O filme gira em torno de Evelyn Wang (Michelle Yeoh), dona de uma lavanderia que caiu na malha fina e pode ir à falência caso a auditora do imposto de renda Deirdre (Jamie Lee Curtis) multe a família. Evelyn também precisa lidar com uma crise familiar com seu marido Waymond (Ke Huy Quan) e com a filha Joy (Stephanie Hsu). Também cuida seu pai doente Gong-Gong (James Hong), com quem tem uma relação conturbada. Ou seja, essa mulher está a beira de um ataque de nervos.
No meio disso ela ainda descobre que existem multiversos. Pronto. É mais do que você precisa saber para dedicar seu tempo e assistir a esse filme intenso e encantador. Mais do que uma anarquia de coerência, esse filme mexeu comigo em um nível muito intrínseco e é sobre isso que essa “”resenha”” (entre muitas aspas) vai falar.