Fim de ano também te deixa reflexivo? Porque eu me pego revendo os dias que passaram como se fossem um filme passando na velocidade 2.0 e, como boa ansiosa que sou, reavalio cada situaçãozinha vivida. Se 2022 foi um ano majoritariamente caótico, que me fez questionar um bocado de decisões e rumos, 2023 foi um ano de mudanças. Algumas estavam sob o meu controle, outras nem tanto, algumas (muitas) me atropelaram. Em ambos, vivi intensamente (até mesmo nos dias em que não consegui levantar da cama) um misto de sentimentos.
Mas acho que isso faz parte da experiência que a gente chama de vida, né? Seja ano par ou ímpar, com um pouco de esperança e uma pitada de ceticismo, eu sigo fazendo meus rituais de passagem e torcendo para que o ano seguinte seja um pouco mais gentil.
Altos
- Me tornei tatuadora aprendiz em um estúdio muito legal, com profissionais incríveis e tô aprendendo um montão de coisas, evoluindo na tattoo;
- Fui no show da Taylor Swift. Foi realmente muito especial assistir a uma das minhas cantoras favoritas!;
- Me aproximei de mais pessoas incríveis e sinto que a minha rede de apoio está cada vez mais ponta firme. Isso é reconfortante demais;
- Voltei a produzir – as tatuagens, desenhos descompromissados, textos, origamis… Em 2023 eu voltei a criar e isso me faz muito bem! Tenho planos levemente ambiciosos para 2024, inclusive.
- Adotamos duas cachorrinhas em abril e tem sido uma experiência completamente diferente de cuidar de gatinhos, mas igualmente adorável e repleta de amor;
Baixos
- Descobri que tenho uma doença autoimune, sem cura, chamada Doença de Crohn. Mas antes de chegar no diagnóstico, vivi os dois meses mais caóticos da minha vida, onde fui internada 3 vezes;
- Não cumpri a meta de me exercitar, nem tampouco as de voltar a dirigir e aprender a andar de bicicleta – são coisas que postergo pro ano que vem;
- Me senti perdida muito mais vezes do que senti que sabia o meu caminho e o que fazer. Foram muitas mudanças e, na maior parte dos processos, só rodopiei que nem o pião do Baú da Felicidade, sem saber o que fazer e pra onde ir;
- Mais me desorganizei financeiramente do que me organizei. Termino o ano rindo de nervoso com o fato de que agora sou autônoma e tenho centavos na conta bancária até o fim do mês.
Ufa, foi muito difícil pensar em coisas pra preencher esse post – parece que o ano passou como um borrão e tive que me esforçar pra lembrar das coisas. O que me fez pensar que talvez essa seção possa se tornar algo fixo por aqui, quem sabe mensalmente? Acho que assim eu conseguiria registrar melhor um pouco do que vivi e pode gerar reflexões interessantes, de olhar pra pequenas atitudes e ocorridos de uma nova forma.
Mas antes que esse post termine, eu queria aproveitar o clima de fim de ano para agradecer. De todas as coisas que eu faço atualmente, obrigatórias ou não, que me pagam ou não, o blog é definitivamente o meu favorito e ter essa sensação de conexão através dos comentários e reações nas redes sociais é incrível. Obrigada me acompanharem nesse ano mais que doido, onde eu voltei a ter vontade de escrever minhas besteirinhas.